BOTAFOGO E A MAIOR CRISE DE SUA HISTÓRIA
Clube passa por nova reformulação após a demissão de seis profissionais na segunda-feira. Treinador a ser contratado vai levar caras novas para a comissão
Por Fred Huber
Rio de Janeiro
Flavio Tênius, que trabalhava diretamente com Jefferson, foi um dos demitidos (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
Depois dos seis funcionários demitidos na segunda-feira, chegou a 13 o número de profissionais que deixaram o Botafogo desde o fim de 2012. O presidente Maurício Assumpção anunciou em uma reunião com os atletas as saídas do preparador físico Ricardo Henriques, de seu auxiliar Paulo Camello, do preparador de goleiros Flávio Tênius, dos auxiliares técnicos Eduardo Barroca e Flávio de Oliveira - estes dois contratados em janeiro - e do analista de desempenho Marcelo Xavier. O elenco não ficou satisfeito com a notícia.
Os dirigentes alvinegros deram como justificativa aos jogadores que precisavam enxugar a comissão para a chegada do novo técnico, que deve trazer com ele alguns profissionais de sua confiança. O provável comandante alvinegro será Vagner Mancini. No treino de segunda, o responsável pela preparação de goleiros, por exemplo, foi Gerson, que atua nos juniores, apoiado por Christiano Fonseca, que foi promovido de preparador de goleiros da base a auxiliar técnico quando Eduardo Hungaro esteve no comando da equipe.
No fim do ano passado, o técnico Oswaldo de Oliveira não renovou contrato e acertou a ida para o Santos. Com ele, foram o auxiliar Luiz Alberto e o fisioterapeuta Alex Evangelista. Os fisiologistas Altamiro Bottino e, anteriormente, Gustavo Marques também foram desligados. No fim de 2012, uma reformulação já havia sido iniciada com as saídas do gerente de futebol Anderson Barros e da psicóloga Maíra Ruas. Muitos dos demitidos não concordaram com a decisão.
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