CBF e Bom Senso acenam com criação de órgão independente de fiscalização
Pedro Lopes
Do UOL, em São Paulo
-
Bom Senso vê reunião como avanço significativo na discussão fiscal dos clubes
Pedro Lopes
Do UOL, em São Paulo
- Bom Senso vê reunião como avanço significativo na discussão fiscal dos clubes
De acordo com a conversa desta quinta, a criação do órgão independente de fiscalização dos clubes seria incluído na Lei de Responsabilidade Fiscal, que deve ser votada em setembro pela Câmara dos Deputados.
"A reunião foi excelente, saímos muito otimistas. Foi um grande passo para a melhoria do futebol. As arestas foram quase todas apagadas. Estamos falando a mesma língua", afirmou Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba e espécie de interlocutor da CBF na questão.
"Foi uma das primeiras reuniões animadoras, com o consenso sobre a criação de um órgão fiscalizador. O que falta definir é como ele será composto e finalizar isso com a CBF e a comissão de clubes. A reunião também acabou com muito 'diz-me-diz' que tinha. Há um consenso a partir de agora", manifestou Ricardo Borges, representante do Bom Senso na reunião em São Paulo.
De acordo com estudos preliminares feitos pelo Bom Senso, o órgão de fiscalização independente proposto teria o custo de R$ 3,5 milhões por ano, com 15 funcionários. Na reunião desta quinta ficou acertado que o modelo passará por uma rediscussão. No entanto, a CBF se mostrou disposta a arcar com os custos.
"O custo desse instrumento é muito pouco se comparado com o benefício que ele trará ao futebol brasileiro", indicou Vilson Ribeiro de Andrade.
Ainda existem outras pendências para que a Lei de Responsabilidade Fiscal seja votada. Os clubes concordam com o uso da taxa de juros no financiamento e aguardam uma resposta definitiva do governo para acertar o parcelamento e o prazo.
Na reunião desta quinta, o Bom Senso também manifestou o desejo de maior periodicidade de fiscalizações de cumprimento das responsabilidades fiscais e trabalhistas. O movimento de jogadores ouviu dos clubes um sinal positivo sobre a demanda, e esta fiscalização pode ser até mensal.
Representantes do Bom Senso se reúnem na próxima segunda-feira com o Ministério do Esporte para continuar debatendo detalhes sobre a questão.
OPINIÃO: Eu não acredito em nada do que foi dito nessa matéria, porque para isso tudo realmente acontecer, teríamos que começar do zero, fechando a porta dos clubes e fazendo uma caça as bruxas, e isso é o que a CBF, a bancada da bola e muitos empresários mais abominam para não dizer que eles tem medo.
De acordo com a conversa desta quinta, a criação do órgão independente de fiscalização dos clubes seria incluído na Lei de Responsabilidade Fiscal, que deve ser votada em setembro pela Câmara dos Deputados.
"A reunião foi excelente, saímos muito otimistas. Foi um grande passo para a melhoria do futebol. As arestas foram quase todas apagadas. Estamos falando a mesma língua", afirmou Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba e espécie de interlocutor da CBF na questão.
"Foi uma das primeiras reuniões animadoras, com o consenso sobre a criação de um órgão fiscalizador. O que falta definir é como ele será composto e finalizar isso com a CBF e a comissão de clubes. A reunião também acabou com muito 'diz-me-diz' que tinha. Há um consenso a partir de agora", manifestou Ricardo Borges, representante do Bom Senso na reunião em São Paulo.
De acordo com estudos preliminares feitos pelo Bom Senso, o órgão de fiscalização independente proposto teria o custo de R$ 3,5 milhões por ano, com 15 funcionários. Na reunião desta quinta ficou acertado que o modelo passará por uma rediscussão. No entanto, a CBF se mostrou disposta a arcar com os custos.
"O custo desse instrumento é muito pouco se comparado com o benefício que ele trará ao futebol brasileiro", indicou Vilson Ribeiro de Andrade.
Ainda existem outras pendências para que a Lei de Responsabilidade Fiscal seja votada. Os clubes concordam com o uso da taxa de juros no financiamento e aguardam uma resposta definitiva do governo para acertar o parcelamento e o prazo.
Na reunião desta quinta, o Bom Senso também manifestou o desejo de maior periodicidade de fiscalizações de cumprimento das responsabilidades fiscais e trabalhistas. O movimento de jogadores ouviu dos clubes um sinal positivo sobre a demanda, e esta fiscalização pode ser até mensal.
Representantes do Bom Senso se reúnem na próxima segunda-feira com o Ministério do Esporte para continuar debatendo detalhes sobre a questão.
OPINIÃO: Eu não acredito em nada do que foi dito nessa matéria, porque para isso tudo realmente acontecer, teríamos que começar do zero, fechando a porta dos clubes e fazendo uma caça as bruxas, e isso é o que a CBF, a bancada da bola e muitos empresários mais abominam para não dizer que eles tem medo.
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