sábado, 8 de fevereiro de 2014

2014 O ANO DAS CATEGORIAS DE BASES DO BRASIL

DEPOIS DE UM 2013 HORRÍVEL QUE VENHA 2014

Allan Costa Pinto
Alexandre Gallo planeja aumentar número de convocações nas bases, onde ele é a maior revelação do país.
Em 2013, após o maior desastre no comando técnico das bases brasileiras, mais especificamente depois que o Brasil Sub-20 saiu precocemente do Sul-Americano na Argentina, sem direito a ir ao Mundial, eliminado vergonhosamente, mesmo tendo atletas de grande capacidade no elenco e que posteriormente comprovaram isso no profissionalismo, o técnico Alexandre Gallo foi chamado às pressas, pra substituir o técnico Émerson Ávila.

O antecessor até tinha ido bem na CBF, comandando primeiro a Sub-17 e por isso mesmo, “subiu” à Sub-20, mas falhou feio, perdendo a grande oportunidade de sua vida, pra se firmar de vez na difícil profissão de técnico de futebol.

Gallo chegou pra apagar o fogo deixado por uma delegação rotulada no mínimo, de irresponsáveis, futebolísticamente falando, e aos poucos, mas bem depressa, com muito profissionalismo e competência, foi mostrando o “caminho das pedras” em todas as categorias de base, mesmo não tendo nunca tido experiência com jovens.

Ele deu tão certo, pra nossa sorte, mas principalmente pra sorte do presidente José Maria Marin e de todos os dirigentes do alto escalão da mater brasileira, que ninguém titubeou em lhe dar a chave-mestre que abre todas as portas da entidade. Hoje, Gallo é unanimidade nacional comandando todas as seleções, inclusive “inventando” até a Sub-21.

Nas próprias palavras de Alexandre Gallo, ditas com humildade, sabedoria e pés no chão, ele dá uma pitada do que seu trabalho lhe proporcionou: “O Felipão e o Parreira me dão todo o respaldo e fico muito feliz com isso”, definido ao site da entidade.

Matreiro, Gallo também sabe usar muito bem as palavras: “Quando fui convidado pelo presidente José Maria Marin para assumir as categorias de base do Brasil, ele me pediu para trazer profissionalismo. É isso que estamos fazendo. Inclusive, gostaria de agradecer ao presidente e também ao vice-presidente, Marco Polo Del Nero, pela confiança depositada no meu trabalho”, comentou ele ao mesmo site.

Gallo chegou à conclusão, após mapear cada categoria e avaliar pontos que careciam de ajustes, junto com sua comissão (permanente) que, com planejamento aumentando o número de convocações, (como fez na Sub-15) os frutos serão colhidos logo (a Sub-15 será convocada 10 vezes, seis a mais que no ano passado). “Conversando e trocando experiência com outras seleções, vimos que tínhamos um número baixo de convocações, principalmente na Sub-15. Foi pensando em corrigir isso que aumentamos o número”, disse ele.

A contratação de uma comissão técnica permanente para a base foi o “pulo do gato”. Maurício Copertino, auxiliar técnico, Eduardo Bahia, preparador de goleiro, Elliot Paes, preparador físico, Caio Zanardi, técnico da Sub-17 e Caçapa, técnico da Sub-15, se tornaram funcionários da entidade. Desta maneira, além de realizarem seus trabalhos específicos durante os períodos de concentração, eles têm a incumbência de monitorar e observar os atletas em suas áreas de atuação ao longo do ano.

Nota mil. Acertou na mosca!

Senão vejamos: No ano que passou, as categorias de base do Brasil conquistaram quatro competições. A Sub-20 levantou a taça no Torneio Internacional de Toulon, na França e da Valais Cup, na Suíça. A Sub-17 deu a volta olímpica com o troféu na Copa 2 de Julho, na Bahia e a Sub-15 fez a festa no Torneio de Salt, na Espanha. é mole!

Sem deixar a “peteca” cair, Gallo quer que a CBF repita o Encontro Técnico das Categorias de Base, desta vez de maneira mais abrangente e segmentada para cada área de trabalho. Na primeira edição, em 2013, o evento reuniu coordenadores, técnicos e profissionais de base de mais de 40 clubes do futebol brasileiro.

Expectativa que muito nos alegra, pois!

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