segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

POR ONDE ANDA: CARLOS GAMARRA O XERIFÃO PARAGUAIO

Por onde anda o paraguaio Carlos Gamarra, que já teve passagens por Internacional, Corinthians, Flamengo e Palmeiras.

Antes de atuar pelos futebol brasileiro, deu os primeiros "pontapés" na bola como profissional no Cerro Porteño. Natural da pequena Ypacaraí, o jogador iniciou a carreira em 1990 e, logo de cara, provou que teria uma trajetória de sucesso. Foi bicampeão nacional em 1990 e 92.Em 1992, acabou contratado pelo Independiente, da Argentina, onde acabou tendo uma passagem discreta. 


No ano seguinte, ele voltou ao Cerro e ganhou sua primeira oportunidade pela seleção paraguaia. A estreia foi no dia 27 de março de 1993, na derrota para a Bolívia. Pelo Inter, o zagueirão viu seu nome tornar-se conhecido por conta do alto nível do futebol Gamarra continuou no Cerro até 95, quando deu início à sua história pelo futebol brasileiro. 



Contratado apresentado pelo Colorado. No Beira-Rio, ele conquistou o Gauchão de 1997.O bom desempenho despertou o interesse do Benfica, que o contratou em 1997. No clube português, contudo, teve poucas oportunidades e acabou retornando ao Brasil para defender o Corinthians.

Foi pelo Timão que ele começou a ganhar notoriedade, sobretudo após os títulos brasileiro de 98 e paulista de 99.Nesta mesma época, Gamarra conseguiu sua primeira grande aparição no futebol mundial, após defender o Paraguai, na Copa do Mundo da França, em 98. Comandado por Paulo César Carpeggiani, o time guarani chegou às oitavas, sendo eliminado na prorrogação pela campeã França. 

O xerifão jogou nos quatro jogos de sua seleção e conseguiu a proeza de terminar o torneio sem ter cometido uma falta sequer. No duelo contra os franceses, ainda jogou uma boa parte com o ombro deslocado. O sacrifício seria recompensado mais tarde, ao ser escolhido para a seleção do Mundial.Bem no Corinthians e na seleção, Gamara topou o desafio de tentar a sorte no futebol europeu, novamente. Contratado pelo Atlético de Madrid, em 1999, o zagueiro ficou apenas uma temporada na Espanha. Após o rebaixamento da equipe madrilenha, ele retorno ao Brasil.

Declínio
Em 2000, o jogador teve uma passagem relâmpago pelo Flamengo, antes de transferir-se para o AEK, da Grécia. Apesar de ganhar a Copa Grega de 2002, também não teve grande êxito. Pela seleção, no entanto, seguiu fazendo história. Na Copa de 2002, da Coréia e Japão, disputou três jogos e, mais uma vez, deixou o Mundial sem cometer faltas.

Logo após a Copa, o jogador foi contratado pela Inter de Milão. Foram três temporadas no futebol italiano, quase todas elas amargando o banco de reservas. Em 2005, já em decadência, Gamarra voltou ao Brasil para defender o Palmeiras.Foi jogando pelo Verdão que ele acabou convocado para disputar sua terceira Copa pelo Paraguai, desta vez na Alemanha. Sem o mesmo vigor físico de outros tempos, viu sua seleção cair na primeira fase e ainda amargou o fato de ter marcado um gol contra na derrota para a Inglaterra.

Aposentadoria
Dois anos antes, ele havia conquistado o maior feito pela equipe nacional ao levá-la à final dos Jogos Olímpicos de Atenas. Perdeu para a Argentina. Seu último jogo com a camisa do Paraguai aconteceu, no dia 7 de outubro de 2006, em um amistoso contra a Austrália. No total, foram 110 jogos pela equipe, recorde até hoje, e 12 gols. Neste mesmo ano, Gamarra trocou o Palmeiras pelo Olímpia, onde encerrou sua carreira, em 2008. Terminava, assim, a carreira de um dos melhores defensores da história do futebol sul-americano. Além da categoria para sair jogando com a cabeça em pé, ele ficou marcado pela habilidade de desarmar, sem cometer faltas. 

Após encerrar a carreira, Gamarra decidiu aventurar-se como dirigente esportivo. Hoje, ele comando o pequeno Rubio Ñu ao lado do técnico e parceiro dos tempos de jogador Arce, ex-Grêmio e Palmeiras. Os dois conquistaram o acesso pelo clube, em 2009, e já sonham com títulos. No Apertura 2010, acabaram na quinta posição.

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