A covardia dos dirigentes do São Paulo e do Corinthians impede que o Pacaembu lote no domingo. Jadson está proibido de enfrentar seu ex-clube. Assim como Alexandre Pato. Pura estupidez. Desperdício de bilheteriaEspalhe por aí:
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Medo de tornar pública a incompetência.
Essa é a explicação para que Jadson não possa enfrentar o São Paulo.
Sem dúvida, ele seria a maior atração no jogo de domingo no Pacaembu.
A garantia do maior público neste fraco e inútil Campeonato Paulista.
Porém o temor travou o cérebro das direções corintianas e são paulinas.
Mostraram evolução e sapiência na troca entre Pato e Jadson.
Mas também revelaram o quanto são tacanhas com uma simples cláusula.
Colocaram uma cláusula nos novos contratos dos jogadores.
Multa de R$ 1 milhão se o clube quiser que enfrente sua ex-equipe.
Uma estupidez sem tamanho.
A atração seria imensa ver Jadson contra o São Paulo.
Tendo a chance de mostrar o quanto Muricy errou ao desprezá-lo.
E como motivado e atuando na posição certa pode render.
Pato estourou o número de jogos neste Paulista pelo Corinthians.
Não poderia jogar.
Mas a cláusula vale para os próximos torneios.
Ele não poderá provar que Mario Gobbi e Mano se precipitaram.
E tudo o que precisava era de uma sequência de jogos.
Logo seus gols voltariam.
Seria o que faria dar a alma para marcar contra os corintianos.
"Existiu uma disposição de ambas as diretorias para que os jogadores não participem desse confronto. Nesses casos, muitas vezes o atleta quer mostrar para o ex-clube que tem valor e no ímpeto de jogar pode até se machucar."
A desculpa foi dada pelo vice de futebol do São Paulo.
João Paulo de Jesus Lopes teve de defender sua diretoria.
Mas ele sabe o quanto seria incômodo ter Jadson contra seu time.
Ainda mais porque em abril haverá eleição no São Paulo.
E a oposição esperneia contra a troca.
No Parque São Jorge, a história é a mesma.
Há um racha explícito entre Andrés Sanchez e Mário Gobbi.
O ex-presidente critica cada ato do atual.
E claro que a ida de Pato para o rival não passou em branco.
A conselheiros, ele disse várias vezes que não reforçaria o adversário.
Preferiria negociar Pato com um time da Lua, mas não com o São Paulo.
Diante disso, a atual diretoria respira tranquila por não ter Pato contra.
Há um fantasma que ronda qualquer troca no futebol paulista: Neto.
O Palmeiras abriu mão do jogador ao lado de Denys.
E ficou com Ribamar e Dida.
O sucesso do meia desprezado pelo técnico Leão incomoda até hoje.
A troca virou sinônimo de falta de visão dos dirigentes palmeirenses.
Atingiu em cheio Ribamar, marcado pelo fracasso.
O sucesso de Jadson no Parque São Jorge já pesa no Morumbi.
Tanto que até gols em treinos de Pato são divulgados.
Com tanta ênfase como se fossem marcados na Copa do Mundo.
Vitória da assessoria e triste derrota da diretoria são-paulina.
Tivessem certeza do que estão fazendo, os dirigentes teriam outra postura.
Além da troca, poderiam ter acertado um amistoso.
Fazer com que Jadson e Pato estreassem exatamente contra seus ex-clubes.
Mas o medo não permitiu.
Ninguém quer passar por incompetente.
Por isso se esconderam atrás desse R$ 1 milhão.
Pagar tanto para ter um jogador em campo é loucura.
A não ser se valer título, vaga para a Libertadores.
As duas diretorias deveriam ter coragem.
Se reunir e excluir esta estúpida cláusula no contrato.
Que passe a valer já para o domingo.
Será a garantia de Pacaembu lotado.
No dia 11 de maio, a tabela do Brasileiro marca...
São Paulo e Corinthians no Morumbi.
Excepcional oportunidade para Pato jogar.
E garantir grande parte do estádio cheio.
A 'vingança' seria o atrativo do clássico na quarta rodada do torneio.
Mas o temor dos dois lados é enorme.
Dirigentes não querem nem ouvir falar nessa possibilidade.
Aceitam tomar goleadas do rival.
Desde que Jadson e Pato não entrem em campo.
Essa mentalidade atrasada é que trava o futebol brasileiro.
Faz os clubes pararem no tempo.
A consultoria DBO Brasil mostrou em junho de 2013.
Todas as principais equipes brasileiras devem mais de R$ 4,7 bilhões.
Fruto de irresponsabilidade e incompetência de seus dirigentes.
Posturas medrosas como a de Corinthians e São Paulo explicam tal fracasso.
Se os dirigentes enxergam tanto talento em Jadson e Pato a saída seria outra.
Não ter feito a troca...
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