Traffic turbina lucros com seu clube formador e leva promessas à Itália
POR DASSLER MARQUES
Foram sete anos sem parar de colocar a mão no bolso, mas chegou a hora de ganhar dinheiro. Fundado pela Traffic no fim de 2005, o Desportivo Brasil terminou o último exercício, pela primeira vez, com superávit. Na medida em que os jogadores formados em Porto Feliz se aproximam dos profissionais de outras equipes, a curva ascendente vira uma questão natural para a empresa investidora. Disposto a dar sequência a esse processo e cada vez mais perseguir negociações no exterior, o Desportivo disputa nesta semana mais um torneio importante na Europa.
Considerada a principal competição de base do futebol italiano, e uma das mais fortes de todo o Velho Continente, a Viareggio Cup tem o clube da Traffic como representante brasileiro na edição 2014, que é Sub-19 e ainda permite a inscrição de três jogadores nascidos em 1994. Excepcionalmente sem os três grandes da Itália neste ano, a Viareggio ainda resiste competitiva pela presença de clubes como Roma, Lazio, Napoli, Benfica e PSV Eindhoven-HOL, entre outros. Para o Desportivo, a chance perfeita para buscar mais negócios.
“Buscamos torneios assim, com a veia comercial forte. Nosso DNA é revelar e comercializar atletas”, admite Rodolfo Canavesi, presidente do Desportivo. “Um torneio como Viarregio é uma experiência internacional para os meninos, provam diferentes estilos de jogos e enfrentamos clubes com projetos e trabalhos diferentes. Nos comparamos com atletas de todo o mundo, percebemos a adaptabilidade do nosso atleta e fortalecemos a nossa marca. O clube tem que crescer, tem que ter visibilidade e mostramos os atletas aos clubes europeus. Os scouts (observadores) já conhecem os atletas, só vão para confirmar”.
Nos últimos tempos, o Desportivo Brasil tem sido frequente em torneios importantes na Europa. Foi vencedor de duas competições menores na Holanda, ganhou a competitiva Milk Cup na Irlanda e foi quinto colocado na Future Cup, também na Holanda. Já na Viareggio Cup, o grupo todo é formado por jogadores mais jovens, nascidos em 1996 e 97, o que permite a eventuais atletas negociados completarem seu ciclo de formação em um novo clube. Elvis (96), um dos grandes destaques de sua geração, já foi enviado para o Porto-POR.
É com esse formato de negócio, por sinal, que o Desportivo Brasil já conseguiu o primeiro ano de superávit. Em sete anos, ainda não houve um só jogador formado no Desportivo que tenha explodido por completo, mas o clube tem boas sementes plantadas por aí. Lucas Evangelista (95) e Bruno Gomes (96), de percentuais respectivamente vendidos a São Paulo e Internacional, já garantiram boa parte dos lucros de 2013. Ainda há atletas cedidos a Fluminense, Flamengo, Corinthians, Grêmio, Vasco, Palmeiras e muitos outros.
Enquanto vários clubes com nome e torcida padecem por desorganização, conflitos políticos e eventualmente até corrupção, casos recentes de Guarani e Portuguesa, o Desportivo Brasil amplia seus lucros escorado em profissionalismo, cobrança por resultados, perspectivas e infraestrutura – será sede de Honduras na Copa. Uma notícia que já chegou à Viareggio.
Confira alguns jogadores ligados ao Desportivo Brasil espalhados por aí:
Queens Park Rangers-ING – Dellatorre (92)
Porto-POR – Carlos Eduardo (89) e Elvis (96)
Colônia-ALE – Bruno Nascimento (91)
Molde-NOR – Agnaldo (94)
São Paulo – Lucas Evangelista (95) e Aguilar (95)
Ponte Preta – Ademir (95)
Palmeiras – Caio Cezar (94), Matheus Müller (95) e Alexandre (94)
Corinthians – Yan (95)
Fluminense – Gustavo Scarpa (94) e Derlan (96)
Vasco – Renato Kayzer (96)
Internacional – Gladestony (92), Carlinhos (94) e Bruno Gomes (96)
Grêmio – Lucas Costa (95)
POR DASSLER MARQUES
Foram sete anos sem parar de colocar a mão no bolso, mas chegou a hora de ganhar dinheiro. Fundado pela Traffic no fim de 2005, o Desportivo Brasil terminou o último exercício, pela primeira vez, com superávit. Na medida em que os jogadores formados em Porto Feliz se aproximam dos profissionais de outras equipes, a curva ascendente vira uma questão natural para a empresa investidora. Disposto a dar sequência a esse processo e cada vez mais perseguir negociações no exterior, o Desportivo disputa nesta semana mais um torneio importante na Europa.
Considerada a principal competição de base do futebol italiano, e uma das mais fortes de todo o Velho Continente, a Viareggio Cup tem o clube da Traffic como representante brasileiro na edição 2014, que é Sub-19 e ainda permite a inscrição de três jogadores nascidos em 1994. Excepcionalmente sem os três grandes da Itália neste ano, a Viareggio ainda resiste competitiva pela presença de clubes como Roma, Lazio, Napoli, Benfica e PSV Eindhoven-HOL, entre outros. Para o Desportivo, a chance perfeita para buscar mais negócios.
“Buscamos torneios assim, com a veia comercial forte. Nosso DNA é revelar e comercializar atletas”, admite Rodolfo Canavesi, presidente do Desportivo. “Um torneio como Viarregio é uma experiência internacional para os meninos, provam diferentes estilos de jogos e enfrentamos clubes com projetos e trabalhos diferentes. Nos comparamos com atletas de todo o mundo, percebemos a adaptabilidade do nosso atleta e fortalecemos a nossa marca. O clube tem que crescer, tem que ter visibilidade e mostramos os atletas aos clubes europeus. Os scouts (observadores) já conhecem os atletas, só vão para confirmar”.
Nos últimos tempos, o Desportivo Brasil tem sido frequente em torneios importantes na Europa. Foi vencedor de duas competições menores na Holanda, ganhou a competitiva Milk Cup na Irlanda e foi quinto colocado na Future Cup, também na Holanda. Já na Viareggio Cup, o grupo todo é formado por jogadores mais jovens, nascidos em 1996 e 97, o que permite a eventuais atletas negociados completarem seu ciclo de formação em um novo clube. Elvis (96), um dos grandes destaques de sua geração, já foi enviado para o Porto-POR.
É com esse formato de negócio, por sinal, que o Desportivo Brasil já conseguiu o primeiro ano de superávit. Em sete anos, ainda não houve um só jogador formado no Desportivo que tenha explodido por completo, mas o clube tem boas sementes plantadas por aí. Lucas Evangelista (95) e Bruno Gomes (96), de percentuais respectivamente vendidos a São Paulo e Internacional, já garantiram boa parte dos lucros de 2013. Ainda há atletas cedidos a Fluminense, Flamengo, Corinthians, Grêmio, Vasco, Palmeiras e muitos outros.
Enquanto vários clubes com nome e torcida padecem por desorganização, conflitos políticos e eventualmente até corrupção, casos recentes de Guarani e Portuguesa, o Desportivo Brasil amplia seus lucros escorado em profissionalismo, cobrança por resultados, perspectivas e infraestrutura – será sede de Honduras na Copa. Uma notícia que já chegou à Viareggio.
Confira alguns jogadores ligados ao Desportivo Brasil espalhados por aí:
Queens Park Rangers-ING – Dellatorre (92)
Porto-POR – Carlos Eduardo (89) e Elvis (96)
Colônia-ALE – Bruno Nascimento (91)
Molde-NOR – Agnaldo (94)
São Paulo – Lucas Evangelista (95) e Aguilar (95)
Ponte Preta – Ademir (95)
Palmeiras – Caio Cezar (94), Matheus Müller (95) e Alexandre (94)
Corinthians – Yan (95)
Fluminense – Gustavo Scarpa (94) e Derlan (96)
Vasco – Renato Kayzer (96)
Internacional – Gladestony (92), Carlinhos (94) e Bruno Gomes (96)
Grêmio – Lucas Costa (95)
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