Clube adiou a entrega de algumas áreas específicas, provocando mudanças constantes na conclusão das obras
O imbróglio entre Palmeiras e WTorre, construtora responsável pelas obras do Allianz Parque, está longe de terminar. Além da divergência na exploração comercial da arena, as partes não se entendem quanto à data de conclusão do futuro estádio. A desorganização dentro do clube teria provocado tais atrasos e respaldado a construtora, que agora pode entregar o estádio em 2015, depois do centenário alviverde, sem sofrer nenhuma multa.
Embora o prazo de 24 meses para o fim das obras, previsto no contrato assinado em 2010, tenha expirado em outubro de 2012, a WTorre não pode ser penalizada pois quem adiou a entrega do estádio foi o próprio Palmeiras. O clube não cumpriu o estipulado e atrasou o repasse das áreas de bilheterias, loja oficial localizada na Rua Turiassu, imóveis (casas) da Rua Padre Antônio Thomas, e o ginásio próximo à arquibancada não demolida.
Além disso, a construtora enfrentou diversos problemas burocráticos com a Prefeitura de São Paulo e outros órgãos públicos. Um deles, inclusive, foi denunciado por um conselheiro do clube, Gilto Avalone, ao Ministério Público. No fim do ano passado, por exemplo, o MP entrou com uma ação por indenização por dano ambiental e o processo corre na Justiça.
A escritura do estádio prevê tal alteração do prazo no item 3.32: “O prazo de execução das obras da Arena poderá ser prorrogado na hipótese de eventos de caso fortuito ou força maior que afetem o ritmo de execução das obras, bem como por necessidade de alteração técnica ou estrutural na execução da obra, não prevista no Projeto (...)”.
O Palmeiras, por sua vez, jamais reivindicou diretamente com a construtora a data de entrega do estádio. Arnaldo Tirone, presidente no biênio 2011/12, afirmou que o clube tinha conhecimento na multa diária (de R$ 10 mil) por atraso, mas não cobrou a empresa. "Chegamos a ter algumas conversas com a construtora, em contrapartida, ela realizou algumas obras adicionais. Foram feitas obras na saúna e partes do clube social, que não estão previstas", disse o ex-cartola ao iG Esporte.
A reportagem tentou contato com a atual diretoria, mas a assessoria informou que ninguém foi localizado para comentar o assunto.
Apesar de toda a confusão, a WTorre garante que o Allianz Parque será entregue até o fim do primeiro semestre deste ano e que a mediação com o clube sobre o direito de comercialização das cadeiras não afeta o andamento das obras.
A verdade é que os constantes prazos prejudicaram até mesmo a realização do show da banda britânica One Direction, que aconteceria em maio deste ano. A apresentação foi remanejada para o Morumbi (que pertence ao rival São Paulo), uma vez que a WTorre não tinha condições de garantir a abertura da arena em tempo hábil.
Exploração comercial da Arena ainda está em debate
O Palmeiras e a WTorre ainda não chegaram a um acordo quanto aos direitos de comercialização das cadeiras do Allianz Parque. Na última sexta-feira, houve uma reunião entre os advogados de ambos, mas o impasse não foi resolvido e levá-lo à Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem já é encarado com naturalidade.
O contrato deu margem para que o clube e a construtora interpretassem de maneiras diferentes o item da exploração comercial da Arena. Enquanto o Palmeiras diz que a WTorre é responsável por 10 mil cadeiras, a empresa entende que tem a totalidade dos assentos. Os dois lados, por sua vez, reconhecem que a redação da escritura é dúbia.
E como dizem: Parabéns pra você... nessa data querida...
O imbróglio entre Palmeiras e WTorre, construtora responsável pelas obras do Allianz Parque, está longe de terminar. Além da divergência na exploração comercial da arena, as partes não se entendem quanto à data de conclusão do futuro estádio. A desorganização dentro do clube teria provocado tais atrasos e respaldado a construtora, que agora pode entregar o estádio em 2015, depois do centenário alviverde, sem sofrer nenhuma multa.
Embora o prazo de 24 meses para o fim das obras, previsto no contrato assinado em 2010, tenha expirado em outubro de 2012, a WTorre não pode ser penalizada pois quem adiou a entrega do estádio foi o próprio Palmeiras. O clube não cumpriu o estipulado e atrasou o repasse das áreas de bilheterias, loja oficial localizada na Rua Turiassu, imóveis (casas) da Rua Padre Antônio Thomas, e o ginásio próximo à arquibancada não demolida.
Além disso, a construtora enfrentou diversos problemas burocráticos com a Prefeitura de São Paulo e outros órgãos públicos. Um deles, inclusive, foi denunciado por um conselheiro do clube, Gilto Avalone, ao Ministério Público. No fim do ano passado, por exemplo, o MP entrou com uma ação por indenização por dano ambiental e o processo corre na Justiça.
A escritura do estádio prevê tal alteração do prazo no item 3.32: “O prazo de execução das obras da Arena poderá ser prorrogado na hipótese de eventos de caso fortuito ou força maior que afetem o ritmo de execução das obras, bem como por necessidade de alteração técnica ou estrutural na execução da obra, não prevista no Projeto (...)”.
O Palmeiras, por sua vez, jamais reivindicou diretamente com a construtora a data de entrega do estádio. Arnaldo Tirone, presidente no biênio 2011/12, afirmou que o clube tinha conhecimento na multa diária (de R$ 10 mil) por atraso, mas não cobrou a empresa. "Chegamos a ter algumas conversas com a construtora, em contrapartida, ela realizou algumas obras adicionais. Foram feitas obras na saúna e partes do clube social, que não estão previstas", disse o ex-cartola ao iG Esporte.
A reportagem tentou contato com a atual diretoria, mas a assessoria informou que ninguém foi localizado para comentar o assunto.
Apesar de toda a confusão, a WTorre garante que o Allianz Parque será entregue até o fim do primeiro semestre deste ano e que a mediação com o clube sobre o direito de comercialização das cadeiras não afeta o andamento das obras.
A verdade é que os constantes prazos prejudicaram até mesmo a realização do show da banda britânica One Direction, que aconteceria em maio deste ano. A apresentação foi remanejada para o Morumbi (que pertence ao rival São Paulo), uma vez que a WTorre não tinha condições de garantir a abertura da arena em tempo hábil.
Exploração comercial da Arena ainda está em debate
O Palmeiras e a WTorre ainda não chegaram a um acordo quanto aos direitos de comercialização das cadeiras do Allianz Parque. Na última sexta-feira, houve uma reunião entre os advogados de ambos, mas o impasse não foi resolvido e levá-lo à Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem já é encarado com naturalidade.
O contrato deu margem para que o clube e a construtora interpretassem de maneiras diferentes o item da exploração comercial da Arena. Enquanto o Palmeiras diz que a WTorre é responsável por 10 mil cadeiras, a empresa entende que tem a totalidade dos assentos. Os dois lados, por sua vez, reconhecem que a redação da escritura é dúbia.
E como dizem: Parabéns pra você... nessa data querida...
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